Un peu de amour pour nous!! <3 p="">3>
Páginas
31 de agosto de 2013
10 de agosto de 2013
Não me desvencilho dos poetas. É mais fácil viver o vazio da existência que a vida sem as palavras individuais.
Os campos distantes são memórias, os pastores ignorantes são felizes por não precisarem das horas. Hora maldita que me poda a vida.
O sublime céu azul me aclama, a essência me chama.
O mar é longe, apesar de presente, grita por falta de mim. O oceano das chamam-me de volta.
Sinto irritação da vida. Ela roça como arame que machuca, arde às vezes como quem quer matar e deixar vivo.
As palavras me faltam por ter muito a dizer. Irrito-me por ter, por não ter, por poder, não poder, por estar aqui ou por não estar em lugar algum.
Posso eu um dia ser, o que realmente sou?
Sou vazia, sou pouca. Busco o medíocre esquecimento das coisas minúsculas.
Tenho medo do que falar. Tenho receio do que pensar. O que será que vão pensar destas palavras ditas no silêncio da necessidade? Pergunto-me a mim, o que será dos viventes quando a cegueira passar.
As palavras segundas já não me bastam, é necessário fazê-las. Arranca-las de dentro da concha como se fosse bicho. Bicho vivo que come, respira e caga.
Arranco-as como posso. Dói tirá-las. Parece parto de coisa que não chora.
Há conturbações entre o processo de retirancia, palavra inventada, assim como a vida que vivo.
Vivo a falsidade que posso. Não posso ainda fingir que sou satisfeita, até na mentira, ainda não tenho o que finjo querer. O que quero eu?
Perdi-me. Sou duas? Qual dos eus? Tenho outro eu?
Esquecido como o sossego, que existia há alguns anos atrás e hoje perde-se entre os deveres, há o que sou de verdadeiro. É preciso escondê-lo, como quem se esconde do frio no inverno, tem de sobreviver.
Os campos distantes são memórias, os pastores ignorantes são felizes por não precisarem das horas. Hora maldita que me poda a vida.
O sublime céu azul me aclama, a essência me chama.
O mar é longe, apesar de presente, grita por falta de mim. O oceano das chamam-me de volta.
Sinto irritação da vida. Ela roça como arame que machuca, arde às vezes como quem quer matar e deixar vivo.
As palavras me faltam por ter muito a dizer. Irrito-me por ter, por não ter, por poder, não poder, por estar aqui ou por não estar em lugar algum.
Posso eu um dia ser, o que realmente sou?
Sou vazia, sou pouca. Busco o medíocre esquecimento das coisas minúsculas.
Tenho medo do que falar. Tenho receio do que pensar. O que será que vão pensar destas palavras ditas no silêncio da necessidade? Pergunto-me a mim, o que será dos viventes quando a cegueira passar.
As palavras segundas já não me bastam, é necessário fazê-las. Arranca-las de dentro da concha como se fosse bicho. Bicho vivo que come, respira e caga.
Arranco-as como posso. Dói tirá-las. Parece parto de coisa que não chora.
Há conturbações entre o processo de retirancia, palavra inventada, assim como a vida que vivo.
Vivo a falsidade que posso. Não posso ainda fingir que sou satisfeita, até na mentira, ainda não tenho o que finjo querer. O que quero eu?
Perdi-me. Sou duas? Qual dos eus? Tenho outro eu?
Esquecido como o sossego, que existia há alguns anos atrás e hoje perde-se entre os deveres, há o que sou de verdadeiro. É preciso escondê-lo, como quem se esconde do frio no inverno, tem de sobreviver.
7 de agosto de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)