Sagres.

Voltando a vida ao normal novamente, posso ir postando post super atrasados. Tenho dois dias em Sagres, meio dia em Madrid e dez dias na Itália, então tenho posts europeus até o natal. 
A viagem de Sagres aconteceu há algumas semanas mas só agora tive tempo de começar a escrever este post. Antes de voltar para o Brasil eu tinha que conhecer um dos pontos mais visitados do Algarve e a ponta da ponta da Europa e a viagem foi bem melhor do que esperada e planejada. Inicialmente queríamos alugar um carro para viajar com mais tranquilidade, mas acabou que conseguimos ir com mais dois amigos super queridos o Fran (o espanhol dono do carro) e a Eirini (uma grega super fofa que já sinto saudades). 
Partimos de Faro em uma tarde ensolarada, linda e super reflexiva sobre a vida, amigos e tudo mais. 
Sagres é um lugar fantástico e nunca vi nada parecido em toda minha vida. A energia do lugar, o vento forte que vem do Atlântico, as rochas gigantes esculpidas pela história e como tudo é minúsculo diante desta monumentalidade da natureza. A ponta sul-oeste do continente europeu não é muito povoada mas é visitada por surfistas do mundo inteiro por ser ter as melhores ondas apesar da água conngelante (como sempre).
Passamos nossa linda noite em uma praia mais distante onde só é possível chegar de carro, a praia do Amado e é simplesmente algo impressionante de tão bonito. As rochas são enormes, a água muito azul, o céu colorido no crepúsculo, alguns surfistas deixando a praia ao entardecer, estrelas surgindo do infinito, e cinco pontinhos pequenos de gente admirados e estupefatos diante de tanta beleza e grandeza. 
Dormimos na praia a luz de bilhões de estrelas, um céu recheado de estrelas cadentes, ao quentinho da fogueira, ao som das ondas do mar e a melhor companhia do universo.

A brisa de Sagres.