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20 de novembro de 2012
13 de novembro de 2012
80 anos.
Começou uma semana com uma rotina totalmente diferente. Na segunda comecei um estágio em um escritório de arquitetura muito interessante e que parece que vai me fazer feliz, e já estou. Tudo apertou um pouco devido ao final do semestre, mas as coisas estão se ajeitando e já passei por momentos piores.
No início do mês foi aniversário de 80 anos da minha vó materna. Apesar de ela ter me confessado que queria uma viagem para Paris ao invés de uma festa, tudo aconteceu lindamente fofo! Os sete filhos prepararam tudo com muito carinho e amor em um salão, com amigos e familiares mais próximos, netos, bolos, comidinhas (no meu caso lasanha de microondas, esqueceram de pedir ao buffet um prato especial vegetariano, mas como sempre acontece não me importei tanto). A festa ficou chique e elegante do jeito que a vó metida gosta, uma decoração simples e linda, que eu queria levar tudo para casa, mas não podia por que era alugado.
Alguns filhos fizeram um pequeno discurso para a vó e eu como neta mais velha, tive que (quase contra minha vontade ou contra minha timidez de público falar), pois eu já chorava a tempos desde que começaram a falar e fazer as homenagens. Quando falei, tive que rapidamente colocar minha criatividade para funcionar, mas o que dizer para alguém como uma vó? Na qual se convive desde o dia que nasce e praticamente é sua segunda mãe? Passei boa parte da minha infância aos cuidados da minha avó materna (paterna também) e tenho ótimas lembranças disso e sinto muito nostalgia quando me lembro. E tudo é tão vivo em minha memória que parece nunca ter passado, apesar de já serem 24 anos de convivência. Compartilhei os momentos mais livres da minha vida no quintal da casa da minha vó, juntamente com minha irmã e minha prima e já dava chilique para dormir lá, desde os 3 anos de idade.
O quintal foi cenário de brincadeiras na areia com os talheres de comer, subidas em árvores com as camisetonas da minha vó que eram vestidos em nós, projetos e execuções de casas de cadeira, mesas e lençóis na sala, dormidas de dias, filmes, leite em pó roubado, árvores plantadas e muito tempo de memória para escrever em um blog.
Chorei por que senti que o tempo passou e o tempo está passando e a proximidade deste tempo ser somente lembrança é maior. Sou emotiva e sensível demais para segurar lágrimas em um momento assim!
Te amo nonna, obrigada por todas as lembranças e mais 50 anos de vida. No aniversário de 85 estaremos em Paris ok?
No início do mês foi aniversário de 80 anos da minha vó materna. Apesar de ela ter me confessado que queria uma viagem para Paris ao invés de uma festa, tudo aconteceu lindamente fofo! Os sete filhos prepararam tudo com muito carinho e amor em um salão, com amigos e familiares mais próximos, netos, bolos, comidinhas (no meu caso lasanha de microondas, esqueceram de pedir ao buffet um prato especial vegetariano, mas como sempre acontece não me importei tanto). A festa ficou chique e elegante do jeito que a vó metida gosta, uma decoração simples e linda, que eu queria levar tudo para casa, mas não podia por que era alugado.
Alguns filhos fizeram um pequeno discurso para a vó e eu como neta mais velha, tive que (quase contra minha vontade ou contra minha timidez de público falar), pois eu já chorava a tempos desde que começaram a falar e fazer as homenagens. Quando falei, tive que rapidamente colocar minha criatividade para funcionar, mas o que dizer para alguém como uma vó? Na qual se convive desde o dia que nasce e praticamente é sua segunda mãe? Passei boa parte da minha infância aos cuidados da minha avó materna (paterna também) e tenho ótimas lembranças disso e sinto muito nostalgia quando me lembro. E tudo é tão vivo em minha memória que parece nunca ter passado, apesar de já serem 24 anos de convivência. Compartilhei os momentos mais livres da minha vida no quintal da casa da minha vó, juntamente com minha irmã e minha prima e já dava chilique para dormir lá, desde os 3 anos de idade.
O quintal foi cenário de brincadeiras na areia com os talheres de comer, subidas em árvores com as camisetonas da minha vó que eram vestidos em nós, projetos e execuções de casas de cadeira, mesas e lençóis na sala, dormidas de dias, filmes, leite em pó roubado, árvores plantadas e muito tempo de memória para escrever em um blog.
Te amo nonna, obrigada por todas as lembranças e mais 50 anos de vida. No aniversário de 85 estaremos em Paris ok?
11 de novembro de 2012
Chapada dos Veadeiros.
E como tradição, quebrando um pouco as regras aconteceu a viagem anual para a Chapada dos Veadeiros. A tradição é irmos todos os anos no mês de julho e para Cavalcante, mas como este ano as coisas mudaram e trocamos nosso inverno no Brasil para um verão na Itália. A troca foi mais que justa, mas não abrimos mão de em novembro irmos novamente para nosso lugar favorito no Brasil. Apesar de pouco tempo (dois dias), muita coisa boa pode acontecer começando pelo tempo. Saímos de Brasília com um tempo chuvoso e cinza que eu adoro, mas tive que abrir mão e ir para longe e deixar este tempo delícia para outro dia. Na Chapada indo para São Jorge que foi onde optamos de ficar devido ao pouco tempo que tínhamos e Cavalcante seria uma hora a mais de ida e de volta, o tempo deu uma mudada e era quente e o céu ficou azul durante a tarde.
Escolhemos um camping charmoso e bem bonitinho chamado Kalabura, como sempre ficamos em Cavalcante, foi tenso achar um camping que nos agradasse. Estava tudo tranquilo e calmo, ouvindo o som dos pássaros e da natureza, até chegar....um grupo de farofeiros que tinha uma proposta bem diferente da minha, literalmente farrear. 4 garrafas de pinga, Ypióca, limão, sertanejo e eu quase troquei de camping. Bom mesmo é que a dona é bem simpática e logo abaixou a bola deles e depois de trocarmos de lugar, tudo acalmou mais.
Durante a tarde optamos por andar e encontrar uma cachoeira surpresa, durante todo o caminho de terra de São Jorge em direção a Colinas ouvimos músicas e felizes por estarmos novamente tão longe da civilização! Enquanto passávamos atenciosos pela estrada de terra não muito boa devido as chuvas anteriores, passamos por um senhor que parava seu carro para admirar a paisagem e ele sorria muito e apesar de faltar alguns dentes, foi um dos sorrisos mais belos que já vi. Ele sorria pra gente, que passava de carro sem saber de onde veio e para onde vai, mas sorriu, feliz, despretensioso e muito sincero! Obrigado senhorzinho por sorrir para mim, espero o meu ter retribuído a boa sensação que me passou!
O recanto da tarde foi a Praia do Jatobá, que não era cachoeira mas que possui um poço delicioso de um rio que desce e uma praia muito delícia com um Jatobá imenso fazendo a sombra. O lugar me deu um pouco de nostalgia da infância, pois costumava a ir em lugares assim com meus pais e amigos. Saudades daqueles tempos, quando era mais comum e fácil sair da cidade com mais frequência.
A noite foi banhada por uma luz prata do luar em um restaurante muito simpático que fica ao lado do camping chamado Santo Cerrado (eu acho)...o barzinho/restaurante é todo muito bem decorado com artefatos da típica casa do interior do Brasil. Madeira, canecas e bules esmaltados, ladrilho hidráulico, cafezinho, cervejas e boas comidas.
O dia seguinte nublado ficou sem cachoeiras, mas rendeu uma visita à um viveiro de plantas em Alto Paraíso, e saí de lá com um muda de Buriti, Jacarandá e uma roseira, me deliciei vendo tantas árvores ainda pequenas e algumas mudas maiores (queria todas plantadinhas aqui por perto).
A viagem foi pequena, mas foi intensamente feliz. Quero mais e não vejo a hora de poder voltar de novo, mas dessa vez para Cavalcante! :D
Escolhemos um camping charmoso e bem bonitinho chamado Kalabura, como sempre ficamos em Cavalcante, foi tenso achar um camping que nos agradasse. Estava tudo tranquilo e calmo, ouvindo o som dos pássaros e da natureza, até chegar....um grupo de farofeiros que tinha uma proposta bem diferente da minha, literalmente farrear. 4 garrafas de pinga, Ypióca, limão, sertanejo e eu quase troquei de camping. Bom mesmo é que a dona é bem simpática e logo abaixou a bola deles e depois de trocarmos de lugar, tudo acalmou mais.
Durante a tarde optamos por andar e encontrar uma cachoeira surpresa, durante todo o caminho de terra de São Jorge em direção a Colinas ouvimos músicas e felizes por estarmos novamente tão longe da civilização! Enquanto passávamos atenciosos pela estrada de terra não muito boa devido as chuvas anteriores, passamos por um senhor que parava seu carro para admirar a paisagem e ele sorria muito e apesar de faltar alguns dentes, foi um dos sorrisos mais belos que já vi. Ele sorria pra gente, que passava de carro sem saber de onde veio e para onde vai, mas sorriu, feliz, despretensioso e muito sincero! Obrigado senhorzinho por sorrir para mim, espero o meu ter retribuído a boa sensação que me passou!
O recanto da tarde foi a Praia do Jatobá, que não era cachoeira mas que possui um poço delicioso de um rio que desce e uma praia muito delícia com um Jatobá imenso fazendo a sombra. O lugar me deu um pouco de nostalgia da infância, pois costumava a ir em lugares assim com meus pais e amigos. Saudades daqueles tempos, quando era mais comum e fácil sair da cidade com mais frequência.
A noite foi banhada por uma luz prata do luar em um restaurante muito simpático que fica ao lado do camping chamado Santo Cerrado (eu acho)...o barzinho/restaurante é todo muito bem decorado com artefatos da típica casa do interior do Brasil. Madeira, canecas e bules esmaltados, ladrilho hidráulico, cafezinho, cervejas e boas comidas.
O dia seguinte nublado ficou sem cachoeiras, mas rendeu uma visita à um viveiro de plantas em Alto Paraíso, e saí de lá com um muda de Buriti, Jacarandá e uma roseira, me deliciei vendo tantas árvores ainda pequenas e algumas mudas maiores (queria todas plantadinhas aqui por perto).
A viagem foi pequena, mas foi intensamente feliz. Quero mais e não vejo a hora de poder voltar de novo, mas dessa vez para Cavalcante! :D
Mudinha de Buriti :D
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